E se fossemos além, só um passo à frente?
Se fossemos mais fundo, somente um pouco a mais do que já fomos?
E se olhássemos além do que vemos, apenas alguns segundos, olhos nos olhos daqueles olhos que desviamos?
Se abandonássemos o caminho dos pés, que por vezes nos fazem tropeçar?
E se déssemos ouvidos aos lugares comuns ouvidos na infância?
E se ouvíssemos um segundo a mais, antes de formar a cega resposta que mais tarde será a causa da dor?
E se ao invés do primeiro, nos permitíssemos chegar em segundo, terceiro ou outro lugar em qualquer lugar que fosse?
Se o que valesse fosse apenas chegar, e chegando festejar, e festejando sorrir, e sorrindo abraçar quem nunca desejamos.
E se mudando de caminho, nos encontrássemos a nos mesmos, á margem, com todos os velhos sonhos, músicas, e amigos?
De que tamanho seria a dor se percebêssemos que estamos longe do que fomos?
Que nossos pés nos enganaram e nossos olhos mentiram?
Se repentinamente, buscássemos as diferenças?
Se os dentes afiados se transformassem em beijos de boas vindas?
Se escolhêssemos aprender sem dor?
Ainda seriamos os mesmos.
Se fossemos mais fundo, somente um pouco a mais do que já fomos?
E se olhássemos além do que vemos, apenas alguns segundos, olhos nos olhos daqueles olhos que desviamos?
Se abandonássemos o caminho dos pés, que por vezes nos fazem tropeçar?
E se déssemos ouvidos aos lugares comuns ouvidos na infância?
E se ouvíssemos um segundo a mais, antes de formar a cega resposta que mais tarde será a causa da dor?
E se ao invés do primeiro, nos permitíssemos chegar em segundo, terceiro ou outro lugar em qualquer lugar que fosse?
Se o que valesse fosse apenas chegar, e chegando festejar, e festejando sorrir, e sorrindo abraçar quem nunca desejamos.
E se mudando de caminho, nos encontrássemos a nos mesmos, á margem, com todos os velhos sonhos, músicas, e amigos?
De que tamanho seria a dor se percebêssemos que estamos longe do que fomos?
Que nossos pés nos enganaram e nossos olhos mentiram?
Se repentinamente, buscássemos as diferenças?
Se os dentes afiados se transformassem em beijos de boas vindas?
Se escolhêssemos aprender sem dor?
Ainda seriamos os mesmos.
Adriel Gennaro
13 comentários:
Não, seríamos melhores.
Um bj querida amiga
Seríamos os mesmos sim, mas sem medo de não ter feito alguma coisa!
;)
Um beijo.
Pouco importa se seríamos os mesmos, ou os mesmos diferente.
Importa que teríamos tentado. Igual ou diferente,
teríamos vivido,
algo que nunca em sonho teríamos conquistado.
Maravilha de texto, maravilha de postagem...! bom para ler e refletir !
um beijo!
O ato de tentar, já faz de nós melhores. beijos da Joii.
Talvez fôssemos os mesmos, só que melhorados. Com menos pudor e mais iniciativa.
"E se olhássemos além do que vemos, apenas alguns segundos, olhos nos olhos daqueles olhos que desviamos?"
Adorei (:
"E se olhássemos além do que vemos, apenas alguns segundos, olhos nos olhos daqueles olhos que desviamos?"
A gente ia ver aquilo que fingimos não ver por conveniência. A gente veria a VERDADE.
Adorei o post !
me segue, please, to te seguindo também.
Seria tão dificil ser outro!?!
não podemos ter medo, medo de mudar, medo de nós mesmos... e
medo dos medos.
Beijo.
Visita e segue o blog da Água e mantém-te atento sobre este recurso que se está a tornar tão escasso.
Beijinhos, Ouro Azul.
Sem dor???
aprendi que que é preciso doer para ser gostoso..
bjs
Insana
E se esquecêssemos os se's e pesares, iríamos além do quase?
Um beijo. Belo texto.
Estonteante!
Me apaixonei por seu blog...
Estou seguindo!
Um beijo querida!
ººº
Gosto da tua poesia ...!
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